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quarta-feira, 2 de julho de 2014

FALTA UM - Homens são mortos em confronto com a Força Tática, diz polícia.

Polícia suspeita que eles possam estar envolvidos na morte de PM.
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De acordo com boletim, eles reagiram a abordagem dos policiais. 
Polícia suspeita que eles possam estar envolvidos na morte de PM.

Tatiane Santos e Gladys PeixotoDo G1 de Mogi das Cruzes e Suzano

A Polícia Civil informou que dois homens foram mortos na noite de terça-feira (1º) depois de reagirem a uma abordagem da Força Tática em Suzano. A polícia suspeita que eles tinham envolvimento na morte do policial Rodrigo de Lucca Fonseca. O corpo do policial foi encontrado no dia 24 de junho depois de ficar quatro dias desaparecido. Um suspeito do sequestro e morte do policial foi preso no dia 25 de junho.

O boletim de ocorrência da abordagem aos suspeitos foi registrado na Delegacia Central de Suzano como resistência e homicídio simples. De acordo com o documento, na noite de 1º de julho policiais da Força Tática de Mogi das Cruzes, Suzano e Itaquaquecetuba realizavam a Operação Saturação.

O delegado titular de Suzano, Edson Gianuzzi, informou que os policiais estavam abordando veículos com as características do carro usado no assassinato do policial. “Quando pararam o carro, os dois suspeitos já saíram atirando e os policiais revidaram. Eles são suspeitos do assassinato do de Lucca porque o veículo tem as mesmas características do utilizado na ocasião do crime. No entanto, só teremos certeza da participação deles com o trabalho de investigação que é feito pela Delegacia Seccional. É a Seccional quem vai esclarecer os detalhes do crime, pois preside esse inquérito policial”, detalha Gianuzzi.
O tiroteio aconteceu na Rua Dibe Tanus, no Bairro Fazenda Viaduto, em Suzano
(Foto: Tatiane Santos/G1)

De acordo com a polícia dois homens, um de 28 anos e outro de 40 anos, morreram na ação que ocorreu na Rua Dibe Tanus no bairro Fazenda Viaduto. Ambos tinha passagem pela polícia. O de 28 anos já tinha diversas passagens por roubo e o de 40 anos tinha passagem por roubo, receptação e formação de quadrilha. 

A polícia informou que ainda procura por mais um suspeito de participar do crime contra o policial.

Prisão suspeito

Na noite de 25 de junho, o delegado seccional de Mogi das Cruzes, Marcos Batalha informou que um homem suspeito de participar do sequestro e morte do policial militar do 17º Batalhão da PM de Mogi das Cruzes, Rodrigo de Lucca Fonseca, foi preso. Segundo as primeiras informações, o jovem tem 21 anos e foi detido no bairro Calmon Viana, em Poá. Um cerco policial foi feito no bairro e um segundo suspeito conseguiu escapar. O policial que estava desaparecido há quatro dias foi encontrado morto nesta terça (24) em um terreno em Suzano.

Ainda de acordo com Batalha, policiais militares da Rota fizeram a prisão. Na casa do suspeito, os agentes ainda apreenderam uma blusa que ele usava quando foi flagrado por câmeras de segurança usando o cartão de crédito da vítima para fazer compras. Uma bicicleta adquirida da mesma forma também foi apreendida. "Ele confessou que foi um roubo e quando descobriu que se tratava de um PM começaram a torturá-lo. Porém, ele diz que não participou da execução", contou o tenente da Rota, Silvio Rodrigo Pronestino.

Segundo ele, o suspeito não ofereceu resistência. "Recebemos a informação de que ele [suspeito] estava em campo de futebol e fomos para o local", detalhou o PM. Segundo a polícia, o suspeito preso tem passagem por tráfico de drogas. O outro homem envolvido no crime que, segundo o delegado Batalha conseguiu fugir, já foi identificado. Ele tem passagem por receptação é procurado pela Justiça por roubo. Segundo a polícia, a prisão foi decretada dia 9 de maio.

Churrasco
Ainda segundo o delegado, os criminosos teriam feito um churrasco para comemorar a morte do policial. "Depois que executaram a vítima, eles compraram bebida e carne e fizeram um churrasco para toda a comunidade", diz Batalha. A polícia investiga a participação de outras pessoas no crime.

Tortura
Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (25), o Delegado Seccional Marcos Batalha relatou que acredita que os criminosos que sequestraram o policial militar Rodrigo de Lucca Fonseca espancaram e torturaram a vítima antes de matá-la. O militar estava desaparecido desde sexta-feira (20). O corpo dele foi encontrado na última terça-feira (24), em um terreno em Suzano.

Polícias civil e militar acreditam que PM encontrado morto foi espancado. (Foto: Jenifer Carpani/G1)

Enterro
O corpo do policial militar Rodrigo de Lucca Fonseca foi enterrado às 11h desta quarta-feira (25). O velório que começou na noite de terça-feira no Memorial do Alto Tietê movimentou um grande número de policiais, amigos e familiares do jovem.
Amigos e familiares prestaram homenagem ao PM nesta quarta no Cemitério da Saudade em Mogi
(Foto: Tatiane Santos/G1)

O cortejo composto por policiais militares em carros e motos, além de veículos que transportavam amigos e familiares do policial chegou ao Cemitério da Saudade por volta das 10h40 desta quarta. Emocionados todos entraram no cemitério para o sepultamento. “A Justiça tem que ser feita porque o que fizeram com ele é uma barbaridade. Ele não merecia. Ele era uma pessoa muita tranquila” contou a empresária Patrícia Morente. Ela disse que estudou com o policial desde a 5ª série e desde então eram amigos.

Segundo a Polícia Militar, Rodrigo de Lucca Fonseca fazia parte da corporação há quatro anos e estava na Força Tática há menos de um ano. Antes do enterro, os policiais da Força Tática fizeram uma cerimônia em homenagem ao policial. Eles estenderam uma bandeira do Brasil sobre o caixão ao som de um trompete tocado por um dos integrantes da Força. Depois, dobraram a bandeira e a recolheram. No momento da homenagem amigos e familiares presentes se emocionaram bastante. A sepultura estava repleta de coroas de flores.
Policial estava desaparecido desde sexta-feira (20).
(Foto: Reprodução/TV Diário)

Investigação

O Delegado Seccional Marcos Batalha afirmou na terça-feira que o policial militar da Força Tática Rodrigo de Lucca Fonseca pode ter sido morto com a própria arma. "Ao lado do corpo, foram encontrados cápsulas de armas usadas pela Polícia Militar. Ao que parece, ele foi executado pela própria arma", disse o Delegado Seccional. Ainda segundo ele, no local do crime não foram encontrados outros indícios para o crime ser solucionado.
Estrada que leva ao terreno onde corpo do policial foi encontrado em Suzano
(Foto: Pedro Carlos Leite/ G1)

Encontro do corpo
O corpo do soldado, de acordo com as polícias Civil e Militar, estava em um terreno às margens da antiga Estrada Índio Tibiriça em Suzano. Uma mulher que passava pela estrada viu o corpo e avisou a polícia. A polícia informou que o corpo tinha marcas de tiro. O comandante do Comando de Policiamento Metropolitano 12 (CPM-12), coronel Nelson Celegatto esteve no local. “Pelas informações preliminares do perito, ele teria morrido nas últimas 24 horas.

O policial foi encontrado com um agasalho azul da Polícia Militar. Ele fazia parte da corporação há quatro anos e estava na Força Tática há menos de um ano. Era um bom policial com diversas prisões e apreensões. Estamos recebendo diversas denúncias a respeito desse caso e todas estão sendo verificadas”, concluiu o comandante. Ele disse ainda que neste momento a PM não acredita em retaliação porque o jovem trabalhava na Força Tática há pouco tempo. Mesmo assim, Celegatto destacou que as últimas ocorrências em que o policial se envolveu estão sendo verificadas.

Buscas
Na segunda-feira (23) após uma manhã inteira sem resultados, o Corpo de Bombeiros de Suzano encerrou as buscas em um córrego do Parque Maria Helena pelo corpo do soldado da Força Tática Rodrigo de Lucca.

No sábado (21) policiais que estavam em patrulhamento no Parque Maria Helena foram avisados por crianças do bairro sobre um carro no córrego. Após a retirada da água, o veículo foi identificado como sendo o que o policial de Mogi estava quando foi sequestrado.

De acordo com os policiais, o veículo encontrado no córrego pertence a namorada de Rodrigo. A perícia do carro foi feita na manhã deste domingo pelo Instituto de Criminalística (IC), de Mogi das Cruzes. Em seguida, ele foi encaminhado para o pátio da Prefeitura de Suzano.

fonte: g1.globo.com

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