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domingo, 15 de dezembro de 2013

Nove em cada dez sequestros relâmpagos ocorrem nas zonas sul e oeste de SP

Até novembro de 2013, foram 1.304 ocorrências na cidade - um caso a cada seis horas
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Em agosto, sequestro no Morumbi terminou em acidente
Reprodução/TV Record
 
Nove em cada dez sequestros relâmpagos registrados na capital paulista ocorrem nas zonas sul e oeste da cidade, apontam dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública obtidos pelo R7 por meio da Lei da Acesso à Informação.
 
Os crimes se concentram quase que exclusivamente em uma faixa da metrópole que vai de Perdizes ao Capão Redondo (veja mapa mais abaixo).
 
De janeiro a novembro de 2013, foram registrados 1.304 sequestros relâmpagos na cidade - o que equivale a um caso a cada seis horas.
 
O número já supera o total de ocorrências do ano passado. Em 2012, foram 1.208 casos - ou um a cada sete horas.  
 
Morumbi
A região do Morumbi é a que mais sofre. No 34º DP, foram 182 casos no ano. O número é bem superior aos 38 crimes ocorridos em 2012 - alta de 379%. A outra delegacia do bairro, o 89º DP, aparece em sétimo lugar na lista, com 57 sequestros relâmpagos - 217% a mais que os 18 crimes do ano anterior.
 
O sequestro relâmpago ocorre quando o criminoso mantém o refém sob seu poder por menos de 24 horas. Nem sempre as vítimas ficam apenas no carro. Em 16 de  agosto, um empresário e a mulher, rendidos na avenida Morumbi, ficaram por duas horas em um cativeiro na favela do Real Parque.
Um adolescente envolvido no caso acabou preso e o casal foi libertado, após o criminoso decidir rodar com as vítimas pelas ruas da região. Uma viatura da PM desconfiou. O infrator bateu o carro contra o protão de uma casa na rua Panomia e foi apreendido.
 
— Você já se imaginou encapuzado, sem enxergar nada, tudo escuro, ouvindo os bandidos falarem cochichando e você não sabe o que eles estão cochichando? — comentou uma das vítimas, logo após o crime, em entrevista à Record — Eles podem estar planejando te matar.
 
Para Celso Cavallini, presidente de um dos Consegs (Conselho Comunitário de Segurança) da região do Morumbi, às vezes o volume de ocorrências no bairro em um mesmo horário impede que a polícia faça o patrulhamento.
 
— Há um grande número de prisões em flagrantes e de encontro de veículos no Morumbi. Isso faz com que os policiais fiquem um tempo considerável registrando a ocorrência ou preservando locais de crime. O total de viaturas em patrulhamento, então, cai.
 
fonte: r7.com

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