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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Polícia espera detalhes de PE sobre caso do carro-forte, diz secretário

Secretário de Segurança confirma que 'refém' é suspeito de envolvimento.
Ele foi indicado como mentor do crime por quatro suspeitos presos em PE.

Motorista que teve explosivos falsos presos ao seu corpo é o suspeito de ser mentor do assalto
(Foto: Walter Paparazzo/G1)

A polícia da Paraíba aguarda mais detalhes da investigação feita pela polícia de Pernambuco para poder avançar no caso do carro-forte que foi alvo de assalto na terça-feira (2) em João Pessoa. Na tarde desta quinta-feira (4), o Secretário de Defesa Social (Seds), Cláudio Lima, confirmou que o motorista, que teria sido feito refém e teve um colete de explosivos falsos amarrado ao corpo, é um dos suspeitos. Apesar disso, ele espera receber mais informações sobre a participação do homem no caso e ainda não há mandado de prisão expedido contra ele.

Em entrevista coletiva, Cláudio Lima explicou que a polícia chegou à participação do motorista no assalto através dos depoimentos de quatro outros suspeitos presos na manhã desta quinta-feira, em Recife, Pernambuco. Ele conta que o suspeito foi ouvido na quarta-feira (3) em João Pessoa, mas liberado porque não havia ainda elementos para relacioná-lo ao crime. A esposa dele também foi ouvida e confirmou a versão dada pelo suspeito, disse o secretário.

O delegado Thiago Sandes disse que o suspeito tem passagem na polícia por porte ilegal de arma, mas que o caso não chegou a ser julgado. Segundo ele, o suspeito tem 24 anos e trabalha há um ano na empresa de segurança e transporte de valores e ainda não há informações da participação dele em outros crimes bancários.

Quadrilha desarticulada

Na operação batizada de Reincidência, dos sete envolvidos identificados, quatro foram presos nesta madrugada por oficiais da Delegacia de Roubos e Furtos. Os outros três suspeitos já são detentos do sistema penitenciário pernambucano.

Com os presos, a polícia encontrou sete armas de fogo e R$ 816 mil roubados na terça-feira emJoão Pessoa. O montante foi encontrado em uma casa mantida pelo grupo, no bairro do Alto do Mateus, em João Pessoa, indicada pelos suspeitos após a prisão. Com eles também foram encontrados quatro revólveres, duas escopetas e uma espingarda.

Segundo a polícia da Paraíba, ainda não há confirmação de que os quatro homens presos nesta quinta-feira foram os mesmos que realizaram a ação da terça-feira em João Pessoa, já que a quadrilha desarticulada tinha muitas ramificações.


Lembre o caso

Após funcionários de duas agências bancárias denunciarem à PM que havia um carro com suspeitos rondando as agências no fim da manhã da terça-feira, a polícia intensificou as rondas nos bairros do Bessa e Manaíra, em João Pessoa, e na cidade de Cabedelo. Nas rondas em Manaíra, policiais encontraram um carro forte estacionado na avenida Umbuzeiro, que é residencial, e um dos funcionários da empresa de transporte de valores na calçada.

O funcionário da empresa informou para a polícia que seis malotes com dinheiro e ainda armas e munições dos vigilantes haviam sido levados por quatro assaltantes, em seguida mostrou o que seriam explosivos presos à cintura, que teriam sido amarrados pelos criminosos antes dele sair de casa para o trabalho. Durante a ação, o grupo levou todo o dinheiro do carro forte, que foi encontrado no bairro de Manaíra, Zona Leste de João Pessoa.

Ele relatou à polícia que trabalha à noite como vigilante em um prédio e pela manhã, quando chegou em casa, no Alto do Mateus, foi abordado por dois ou três veículos na frente de casa. O grupo teriam entrado na casa dele e em seguida o levou até a empresa, onde ele teria entrado os explosivos no corpo sem chamar atenção de ninguém, se uniformizou, pegou o carro e saiu. "Em seguida ele recebeu uma ligação do pessoal que estava fora para que ele informasse o número do carro que estava, foi repassada essa informação. Então eles se dirigiram ao primeiro banco, em um shopping e aí ele foi orientado a deixar esse local e seguir para Manaíra, onde foi feito todo o transporte e a remoção do dinheiro do veículo", explicou o sargento da PM Cláudio Fernandes.

fonte: g1.globo.com

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