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quinta-feira, 26 de março de 2015

SNIPER - MISSÃO: PROTEGER VIDAS


Sniper é um termo inglês que significa atirador de precisão. Na Polícia Militar, identifica o policial que pertence ao grupo de atiradores especialmente treinados para acertar alvos a partir de posições camufladas ou de longas distâncias. O acionamento do sniper acontece a partir de situações de crise. Ele é um dos últimos recursos empregados quando a negociação policial não surte mais efeito. Sua maior missão é salvar vidas.

O sniper é especializado em realizar disparos com até 800 metros de distância do alvo. Segundo o comandante da equipe, capitão Marlon, policial com 10 anos na corporação, existem diferenças entre o tiro policial, chamado de incapacitação instantânea disparado de até 150 metros e o tiro militar ou silhueta que chega a 800 metros.

“Para ser sniper, o policial precisa concluir o curso de operações especiais e buscar a especialização de atirador de precisão na Policia Federal ou nas Forças Armadas”. E esclareceu, “são necessários cinco anos, no mínimo, de treinamento para o policial estar apto a encarar as missões”. Devido à complexidade das missões, esses profissionais mantêm suas identidades preservadas.

O capitão afirmou que o treinamento é diário e consiste em uma série de exercícios práticos. Entre eles, a adaptação dos equipamentos a todo tipo de situação, como distância, clima, luminosidade ou estresse (barulho externo). “Tudo influi no comportamento balístico” disse o comandante Marlon.

Um dos integrantes do grupo, chamado de sniper caveira 33, tem 18 anos de experiência na polícia militar, sete destes como atirador de precisão. “Participei daquela ocorrência na Ceilândia, onde o criminoso rendeu sete pessoas dentro de uma farmácia”, falou com orgulho. “A missão foi positiva, resgatamos todos que estavam ali” afirmou o sniper. “A situação mais marcante de minha carreira foi uma missão no Rio de Janeiro na qual combatemos traficantes fortemente armados. Isto exigiu muita técnica”. E revelou com confiança, “uma situação extrema e complicada, porque o perigo era iminente”.


A existência deste grupo de elite é fundamental para o sucesso em ocorrências com reféns, no gerenciamento de crises. É peça chave no trabalho das forças especiais da policia militar, e consequentemente, na proteção da sociedade.

Fonte: PM/DF

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