Polícia Rodoviária Federal deu apoio à ocupação no Lins
(Foto: Divulgação/ Polícia Rodoviária Federal)
A ocupação das 13 comunidades do Conjunto de Favelas do Lins e do Camarista Méier, na Zona Norte, teve início por volta de 6h deste domingo (6) para a implantação das 35ª e 36ª Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio de Janeiro. A retomada do Conjunto de Favelas pelas Forças de Segurança durou 50 minutos e ocorreu sem nenhum disparo. Para que a operação ocorresse, a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá ficou interditada durante uma hora e quarenta minutos.
Às 5h25, os blindados da Marinha seguiram Blindado em direção ao Conjunto de Favelas do Lins.
Duas horas depois, o clima era de aparente tranquilidade entre os moradores. Alguns deles circulavam pelas ruas, mas evitavam falar sobre a incursão da polícia no Conjunto de Favelas. Defensores públicos acompanharam a ação policial para verificar se ocorreram casos de violação dos direitos dos moradores, como ocorreu em outras instalações de UPPs.
Incidente
Duas horas depois, o clima era de aparente tranquilidade entre os moradores. Alguns deles circulavam pelas ruas, mas evitavam falar sobre a incursão da polícia no Conjunto de Favelas. Defensores públicos acompanharam a ação policial para verificar se ocorreram casos de violação dos direitos dos moradores, como ocorreu em outras instalações de UPPs.
Incidente
Um blindado da Marinha derrubou um ponto de ônibus provisório durante o deslocamento no Lins. Uma pessoa foi atingida por um pedaço de concreto e ficou ferida.
'Caso Amarildo é caso isolado', diz RP da PM
"Vamos viver um novo momento nestas comunidades. Nós trabalhamos para as ocupações serem tranquilas e a população, feliz. Nós estamos desde o dia de 20 de setembro fazendo operações nesta região, e vamos continuar. O caso Amarildo a gente entende que é um caso isolado e não prejudica em nada o processo de pacificação do Rio", disse o relações públicas da PM, tenente-coronel Cláudio Costa.
A ocupação contou com 1.141 agentes das Forças de Segurança, entre eles 370 homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope); do Batalhão de Choque (BPChoque); do Batalhão de Ações com Cães (BAC); e policiais da Corregedoria Interna da Polícia Militar. A Polícia Civil emprega nesta ação 100 homens da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e delegacias especializadas.
A Polícia Rodoviária Federal apoiou a operação com 120 policiais. Já o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil apoiou a ação com 180 militares e 14 veículos blindados. A Polícia Civil empregou ainda 340 agentes e peritos, além de 31 delegados, que desde as 22h de sexta-feira (4) até a noite de terça-feira (8) continuam auxiliando as operações.
As comunidades são: Cachoeirinha, Cotia, Bacia, Encontro, Amor, Cachoeira Grande, Nossa Senhora da Guia, Dona Francisca/Árvore Seca, Barro Preto, Barro Vermelho, Vila Cabuçu e Santa Terezinha. Além do Camarista Méier, onde vivem cerca de 4.850 pessoas.
As comunidades são: Cachoeirinha, Cotia, Bacia, Encontro, Amor, Cachoeira Grande, Nossa Senhora da Guia, Dona Francisca/Árvore Seca, Barro Preto, Barro Vermelho, Vila Cabuçu e Santa Terezinha. Além do Camarista Méier, onde vivem cerca de 4.850 pessoas.
Colaboração dos moradores
A Secretaria de Segurança solicitou a colaboração dos moradores dessa região na denúncia de criminosos, esconderijos e locais onde poderiam ser encontradas armas, drogas, objetos roubados e outros produtos ilegais. Os moradores podem ligar para o Disque-Denúncia, 2253-1177, ou para o 190 da Polícia Militar.
A Secretaria pediu ainda que todos os moradores andassem com documentos de identificação.
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