A Guarda Municipal instruiu nesta sexta-feira (7) mais uma turma de 27 supervisores para operarem os dispositivos eletro incapacitantes, as Sparks, que são armas de menor potencial ofensivo para utilização nas atividades de rua e operações especiais do policiamento comunitário realizado pelos agentes.
A arma é usada com o objetivo de paralisar a pessoa, sem causar dano. A descarga do dispositivo no corpo da pessoa pode chegar a 7 mil Volts. O dardo da pistola utilizada pela Guarda alcança até uma distância de 6 metros. A amperagem, fator que determina a letalidade dos choques, é baixa: 0,028 ampéres.
A Prefeitura de Curitiba adquiriu 174 Sparks, distribuídas em locais estratégicos como viaturas e unidades de saúde. Mais de 400 guardas municipais já receberam treinamento e a turma de hoje foi a segunda formada só por supervisores.
O instrutor da turma, Inspetor João Batista dos Santos, explica que os dispositivos de menor potencial ofensivo são usados especialmente nas situações de conflito que envolvem alterações de comportamento pelo excesso do consumo de drogas, álcool, ou para controle de pessoas em surto psicótico e forte estresse. “Repassamos todos os cuidados para que o uso não incorra em acidentes com inocentes e com operadores de segurança em ação. As regras do cuidado são as mesmas regras de segurança para orientação do uso de armas de fogo, se utilizando sempre do uso diferenciado da força”, informa o instrutor.
O curso tem duração de 8 horas, na qual os guardas municipais reforçam instruções sobre legislação, uso diferenciado da força, emprego das Sparks, cuidados médicos necessários, utilização responsável do equipamento entre outros conteúdos. Na parte prática do curso, eles têm aulas de disparo, de recarga, simulações para sentir os efeitos da arma no corpo, a fim de evitar excessos e para entender o que a descarga elétrica provoca na musculatura da pessoa que é atingida.
Também são repassados todos os cuidados sobre o manuseio do equipamento e controle do cano, para evitar disparos acidentais, inclusive no próprio operador da Spark. “A gente trata o dispositivo eletro incapacitante com o mesmo respeito de uma arma de fogo”, conta o supervisor Renato Alves de Lima, de 43 anos, integrante do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Guarda Municipal de Curitiba.
Fonte: http://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/guardas-municipais-recebem-treinamento-para-uso-de-armas-paralisantes/37219
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