Suspeitos estão envolvidos em roubos a bancos: polícia apreendeu R$ 39 mil, armas e 5kg de drogas
Com o bando, a polícia apreendeu R$ 39 mil, dois carros populares, três armas - sendo delas de uso restrito - e 5 quilos de drogas
Nove pessoas, sendo duas mulheres, foram presa pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) na manhã desta quinta-feira (8) durante uma operação contra o tráfico de drogas na região Oeste de Campinas.
Com o bando, a polícia apreendeu R$ 39 mil, dois carros populares, três armas - sendo delas de uso restrito - e 5 quilos de drogas. O bando é suspeito de roubar bancos no Paraná para usar parte da dinheiro na compra de drogas, como maconha, cocaína e crack.
As prisões ocorreram depois de três meses de investigações e com base em mandados de busca, apreensão e prisão.
Um dos presos, Jucélio Celestino de Oliveira, 32 anos, era procurado da Justiça do Estado do Espirito Santo e de São Paulo por latrocínio e sequestro. Outro preso, Jones da Silva Rufino, 28 anos, foi reconhecido por vítimas de um roubo ao Banco do Brasil, no Paraná, em março deste ano.
Segundo o delegado interino da Dise, Luiz Fernando Marucci, as investigações começaram depois da prisão de três pessoas em flagrante por tráfico na região do Campina Grande, São Luis e Parque Floresta.
Na época, um casal foi preso quando voltava do Paraná com drogas. Ao longo da investigação foram feitos nove mandatos de busca e apreensão. "Fizemos o monitoramento de dados e de telefones e descobrimos a ligação do bando com gente do Paraná, estado este que é a porta de entrada de drogas, principalmente a maconha", disse Marucci.
Segundo o delegado, no transporte da droga para Campinas, o bando usava mulheres para despistar a polícia. Parte do dinheiro apreendido tinha lacre do Banco do Brasil da cidade paranaense de Tapejara, roubada por cinco homens em março deste ano.
Segundo Marucci, na época, os criminosos sequestraram a família do gerente, invadiram a agência e roubaram cerca de R$ 200 mil.
"Eles tinham informações privilegiadas o que leva a crer que existem informantes por lá", comentou o delegado. Um dos assaltantes, Rufino, foi reconhecido pelas vítimas. " Vamos continuar com a investigação", frisou.
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