Grupo recebeu R$ 2 milhões do poder público, aponta investigação.
A Polícia Civil e o GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) prenderam no dia 16 de junho p.p., 16 pessoas, em nove cidades, suspeitas de fraudar mais de 30 licitações e 05 concursos públicos de Prefeituras e Câmaras Municipais nas regiões de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Segundo as investigações, a organização criminosa recebeu mais de R$ 2 milhões do poder público desde 2013.
Os suspeitos irão responder pelos crimes de organização criminosa, fraudes em licitações, fraudes em certames públicos, falsificação de documentos, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva
Entre os presos estão dois vereadores, três secretários municipais, quatro advogados e sete empresários. Três pessoas estão foragidas. As buscas foram realizadas ontem em seis empresas, 18 Prefeituras, 11 Câmaras Municipais e em 01 uma agência bancária.
O esquema era comandado pela vereadora de Pradópolis, M.G., que utilizava a sua empresa, a Gerencial Assessoria, com sede em Ribeirão Preto, ou indicava outras 08 empresas para participarem das licitações, contratadas para a realização de concursos públicos ou prestar serviços de assessoria à Prefeituras e Câmaras.
O rodízio de empresas permitia que o grupo não despertasse atenção dos órgãos de fiscalização. Algumas empresas tinham sedes frias, sem qualquer tipo de atividade, e outras funcionavam no mesmo endereço.
A Polícia Civil prossegue nas investigações para comprovar se há o envolvimento de mais agentes públicos e para que os candidatos aprovados de maneira irregular sejam responsabilizados.
A Operação QI contou com presença de 200 policiais civis, mais de cem viaturas e 50 Promotores de Justiça. Um vereador que estava procurado se entregou na data de hoje.
fonte: PC/SP
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