Ao todo, foram apreendidos 8.389 cartuchos
Foram encontrados 7.830 munições de calibre 762, 550 para .45 e 9 para .38
Mais de oito mil munições de fuzis e pistolas foram apreendidos pelas polícias Civil e Militar durante uma reintegração de posse, no final da tarde desta terça-feira (28/4), em Peruíbe, na Baixada Santista. Foram encontrados 8.380 cartuchos de uso restrito, usados em armas de grosso calibre.
Policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém receberam uma denúncia sobre um "paiol" onde estariam escondidas diversas munições de calibres restritos. Ao chegarem no local, descobriram que policiais militares da 3ª Companhia do 29º Batalhão de Polícia Militar do Interior (29º BPM/I) estavam no mesmo terreno para apoiar uma reintegração de posse realizada por um Oficial de Justiça, determinada pela 1ª Vara da Comarca de Peruíbe.
Juntas, as equipes das duas corporações encontraram os cartuchos em uma das casas desocupadas, na Rua São Paulo, Estância São José. Ao todo, foram apreendidas 7.830 munições de calibre 762 (de uso restrito, utilizada em fuzis), 550 de calibre 45 (também de uso restrito, usada em revólveres e pistolas) e 9 de calibre 38 (de uso permitido, desde que o dono possua porte legal de arma).
"A união das polícias no combate à criminalidade é uma prática frequente no litoral sul", afirmou o delegado seccional de Itanhaém, Victor Vasconcellos Lutti. "Mas causa preocupação o porte das armas para as quais as munições são destinadas. Esse tipo de armamento não é fabricado no país, e sim entrou pelas fronteiras".
A perícia foi chamada ao local. Os cartuchos, assim como diversos objetos que ainda estavam dentro da casa (televisão, computador, aparelhos eletrônicos, roupas etc), foram apreendidos. "De imediato o delegado instaurou inquérito policial para localizar as possíveis armas e detectar quem estava com toda essa munição", ressaltou Lutti.
Pelos objetos encontrados na casa, a polícia acredita que haja mais de um envolvido. O caso foi registrado como posse ilegal de arma de fogo de uso restrito e associação criminosa na DIG de Itanhaém, que prossegue com as investigações.
Rodrigo Paneghine
fonte: SSP/SP
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