fonte: http://www.em.com.br
Segundo Wanderson Gomes, polícia encontrou 90% do arsenal.
Foram presos 4 suspeitos; armas foram roubadas em Ribeirão das Neves.
Raquel Freitas Do G1 MG
Policial exibe uma das armas roubadas da Central de Escoltas e que foi recuperada.
(Foto: Raquel Freitas/ G1 MG)
O delegado Wanderson Gomes, da Divisão de Operações Especiais (Deoesp) da Polícia Civil, informou, na manhã desta segunda-feira (21), que 90% das armas roubadas da Central de Escoltas de Ribeirão das Neves, no dia 24 de março, foram recuperadas. Além disso, quatro pessoas foram presas. Durante a ação criminosa no mês passado, 45 armas foram levadas da unidade do sistema prisional, ao lado da Penitenciária Dutra Ladeira.
O delegado Wanderson Gomes, da Divisão de Operações Especiais (Deoesp) da Polícia Civil, informou, na manhã desta segunda-feira (21), que 90% das armas roubadas da Central de Escoltas de Ribeirão das Neves, no dia 24 de março, foram recuperadas. Além disso, quatro pessoas foram presas. Durante a ação criminosa no mês passado, 45 armas foram levadas da unidade do sistema prisional, ao lado da Penitenciária Dutra Ladeira.
No início da manhã, a Polícia Civil divulgou nota dizendo que o caso estava "totalmente esclarecido" e, em seguida, deu mais informações sobre as prisões e apreensões. De acordo com delegados responsáveis pela investigação, mandados foram cumpridos na noite de ontem e na madrugada desta segunda-feira (21). As armas foram recuperadas em quatro casas da periferia de Ribeirão das Neves, e algumas tinham numeração e brasão raspados.
Por volta das 10h45, um comboio chegou à sede do Deoesp, no bairro Gameleira, na Região Oeste, levando presos e o armamento recuperado. Policias exibiram algumas das armas. A polícia afirma que conseguiu reaver 33 pistolas .40 e seis submetralhadoras, além de 1,5 mil munições e 97 carregadores. Seis ainda estão desaparecidas.
Seis subemetralhadoras e 33 pistolas foram apreendidas (Foto: Raquel Freitas/G1)
Dentre os presos, há um agente penitenciário que estava de plantão no dia do roubo e um comprador do armamento, segundo o delegado Bruno Wink. Detalhes da participação do servidor não foram revelados. Um investigador que acompanhou a apresentação dos produtos recuperados disse ao G1 que os outros dois envolvidos são um irmão do agente e uma pessoa da região que ajudou na ação criminosa, mas não há confirmação disso pelos responsáveis pelo caso. A corporação espera prender um quinto suspeito, que já teria sido identificado.
Após o roubo, a Central de Escoltas foi desativada, e nove agentes que estavam de plantão foram afastados. De acordo com a Polícia Civil, as investigações devem durar mais cerca de 10 dias. Laudos períciais ainda não foram concluídos.
Dia do roubo
Dentre os presos, há um agente penitenciário que estava de plantão no dia do roubo e um comprador do armamento, segundo o delegado Bruno Wink. Detalhes da participação do servidor não foram revelados. Um investigador que acompanhou a apresentação dos produtos recuperados disse ao G1 que os outros dois envolvidos são um irmão do agente e uma pessoa da região que ajudou na ação criminosa, mas não há confirmação disso pelos responsáveis pelo caso. A corporação espera prender um quinto suspeito, que já teria sido identificado.
Após o roubo, a Central de Escoltas foi desativada, e nove agentes que estavam de plantão foram afastados. De acordo com a Polícia Civil, as investigações devem durar mais cerca de 10 dias. Laudos períciais ainda não foram concluídos.
Dia do roubo
Trinta e nove pistolas .40 e seis submetralhadoras foram roubadas. Os agentes foram encontrados, na mudança de turno, alguns dormindo e outros passando mal. A suspeita é que eles tenham sido dopados. Alimentos que estavam no local foram recolhidos para perícia.
Por causa do roubo, nove agentes que estavam dentro da Central de Escoltas foram afastados preventivamente, e o local foi desativado. Lá ficavam os servidores responsáveis pela segurança no transporte de presos de todas as penitenciárias da cidade. À época do roubo, o subsecretário de Administração Prisional de Minas Gerais, Murilo Andrade de Oliveira, afirmou que o afastamento era um procedimento padrão, até que a Polícia Civil concluísse a investigação, e que os nove responderiam a processo administrativo.
Central de Escoltas, em Ribeirão das Neves, na Grande BH
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Segurança
A casa onde funcionava a Central de Escoltas, de acordo com o subsecretário, não tinha alarme e nem circuito interno de TV. Uma câmera de segurança na Penitenciária Dutra Ladeira conseguia acompanhar o entorno da casa, mas não teria gravado nenhuma movimentação suspeita durante o roubo, no dia 24 de março.
As armas que foram roubadas estavam em dois lugares: dentro de um cofre e dentro de uma sala blindada. A Subsecretaria de Administração Prisional de Minas Gerais afirmou que nenhum destes locais foi arrombado, nem outra porta da unidade.
FONTE: G1.GLOBO.COM
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