Cabral e Beltrame se reuniram no fim da noite para discutir providências.
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CENAS REAIS DE OPERAÇÕES JÁ REALIZADAS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO...
Criminosos atacam UPPs em pontos distintos do Rio e PMs ficam feridos
Ao menos três comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) foram atacadas na noite desta quinta-feira (20), em pontos distintos do Rio. Em Manguinhos houve o pior ataque. Criminosos atearam fogo que consumiu completamente os contêineres da UPP Mandela. O comandante da UPP, capitão Gabriel Toledo foi baleado e outro policial levou uma pedrada na cabeça.
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Ataques
A UPP Camarista Méier, localizada no Complexo do Lins, também foi atacada. Por meio de nota, a Coordenadoria das Unidades de Polícia Pacificadora (CPP) informou que criminosos atiraram contra a base da unidade e fugiram em seguida. Ninguém ficou ferido. De acordo com o 3° BPM (Méier), pouco depois um ônibus foi incendiado na Rua Maranhão. No entanto, a unidade não sabe se há relação com o ataque à UPP.
Em Manguinhos, segundo a CPP, além das bases da UPP Mandela, criminosos incendiaram dois carros da PM. O policiamento na região foi reforçado por homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e pelo Batalhão de Choque.
Por volta das 22h, foi confirmado outro confronto, no Complexo do Alemão, Subúrbio. Segundo o comando do 16º BPM, dois criminosos ficaram feridos em intenso tiroteio na Favela do Chuveirinho. Um bandido fugiu e outro foi preso.
'Alerta total', diz Caldas
Em entrevista à GloboNews, o coronel Frederico Caldas, comandante das UPPs, informou que todas as bases tiveram o policiamento reforçado: "A partir de agora a gente entra em um regime de atenção total, de alerta total" .
Um blindado da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil entrou na comunidade de Manguinhos por volta das 20h30. Parte da região teve o fornecimento de energia elétrica interrompido por causa do incêndio. Às 21h, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) entrou na comunidade do Arará, também no Conjunto de Favelas de Manguinhos. No Morro dos Macacos, houve toque de recolher para os moradores e o Bope também atuava na área por volta das 21h20.
Policiamento foi reforçado na região de Manguinhos
(Foto: João Laet / Agência O Dia / Estadão Conteúdo)
Tentativa de enfraquecer pacificação, diz Cabral
O governador do Rio, Sérgio Cabral, informou em nota que os ataques às UPPs são “uma tentativa da marginalidade de enfraquecer a política vitoriosa da pacificação, que retomou territórios historicamente ocupados pela bandidagem para o controle do poder público.” Segundo Cabral, o Governo mantém “o firme compromisso assumido com as populações das comunidades e com a população de todo o estado do Rio de Janeiro de não sair, em hipótese alguma, desses locais ocupados e manter a política da pacificação.”
Reforço na segurança
Por causa dos ataques, o policiamento foi reforçado na Tijuca, Zona Norte, nas vias de acesso às comunidades pacificadas da região. A informação é do 6º BPM (Tijuca). O comandante das UPPs do Complexo do Alemão, tenente-coronel Marcos Borges, disse o clima era tranquilo na região por volta das 21h e que também havia reforço policial em toddas as unidades da região. Reforço também foi providenciado na Rocinha, na Zona Sul.
Contêiner da UPP foi incendiado (Foto: Reprodução / TV Globo)
Confusão em Manguinhos
Segundo a PM, policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Manguinhos, no Subúrbio do Rio, foram atacados por moradores de um prédio abandonado. Na ocasião, acontecia uma operação policial para desocupação do local.
Os agentes foram recebidos a pedradas e um deles foi atingido na cabeça. O Batalhão de Choque foi acionado e estava na área às 18h40.
O comandante da UPP foi para a região e patrulhava a área quando foi baleado. No momento, por volta das 19h, a Avenida Leopoldo Bulhões estava interditada nos dois sentidos. Os ocupantes do prédio foram para a via protestar entre a Avenida Dom Helder Câmara e a Rua Uranos. O desvio era feito pela Avenida Brasil, para quem seguia para Benfica. Segundo a PM, criminosos teriam se aproveitado o tumulto e começaram a atirar, dando início a uma troca de tiros que terminou com o capitão baleado.
Fonte: g1.globo.com
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