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Delegacia especializada tem banco de dados com fotos de criminosos para reconhecimento
Cerca de 70% dos inquéritos abertos para apurar casos de sequestros relâmpagos na capital paulista foram esclarecidos, afirma o delegado Arli Reginaldo, titular da delegacia especializada em investigar crimes do tipo. No período, aproximadamente 70 suspeitos foram indiciados.
Desde 2012, a 3ª Delegacia de Repressão a Roubos com Restrição de Liberdade, do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa), dedica-se exclusivamente a solucionar sequestros relâmpagos.
De acordo com Reginaldo, para prender os criminosos é fundamental o trabalho do setor de inteligência de sua equipe, que realiza uma série de cruzamentos de dados.
— Todos os boletins de ocorrência são analisados individualmente. Analisamos o modo de agir de cada quadrilha, a área de arrebatamento e de abandono da vítima e do veículo, além das características físicas dos autores, com tatuagens e cicatrizes.
Segundo o delegado, as características dos criminosos são importantes, sobretudo, para que sejam feitos reconhecimentos fotográficos.
— Possuímos centenas de fotos de autores arquivadas por região de atuação e modo de agir da quadrilha.
Em julho, a delegacia realizou a Operação Zeus, em que foram presos 19 sequestradores. Com a ação, 40 inquéritos foram esclarecidos.
Reginaldo destaca também que sua equipe solucionou um dos casos de maior repercussão no ano: o do analista que afirmou ter sido queimado durante o crime. Após investigação, os policiais concluíram que o sequestro foi forjado.
Para evitar ações do tipo, o delegado recomenda levar apenas um cartão na carteira e tomar cuidado ao fazer saques, sobretudo durante a noite:
— Caso haja necessidade de se fazer saque noturno, é melhor utilizar caixas de ambientes fechados e movimentados, como supermercados, shoppings e estações rodoviárias. Se for possível, é preferível ir acompanhado.
fonte: r7.com
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