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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Meta da polícia é combater tráfico e roubo de carros no Vale em 2014

Balanço da SSP coloca Vale do Paraíba como a mais violenta em 2013.
Mesmo assim, região teve redução no número de homicídios este ano.
 Polícia quer intensificar combate ao tráfico e reduzir roubo e furto de carros em 2014.
(Foto: Suellen Fernandes/G1)

Intensificar as ações de combate ao tráfico de drogas e reduzir o número de roubos e furtos de veículos são as estratégias do Departamento de Polícia Judiciária (Deinter-1) para reduzir a criminalidade na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte em 2014.

O último levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP), com dados entre janeiro e novembro de 2013, coloca o Vale do Paraíba – ao lado da região de Piracicaba - como a mais violenta do interior do estado de São Paulo com 348 registros de homicídios. Para o diretor do Deinter-1, João Barbosa Filho, o combate ao tráfico de drogas é o caminho para reduzir os índices criminais.

“Vamos continuar combatendo a droga porque ela é a máquina que move outros crimes. Reduzimos o número de homicídios e isso está diretamente ligado. Homicídios diminuem porque prendemos traficantes, apreendemos muitas drogas. É uma soma de fatores que vai funcionando para reduzir os números”, explicou ao G1.

Além disso, o diretor do Deinter-1 também promete ações específicas para coibir o furto e roubo de carros na região. “Tem muito caso de estelionato envolvido nisso (furto e roubo de veículos). Vamos fazer operações em desmanches legalizados e em leilões de carros para tentar encontrar irregularidades e diminuir o número de ocorrências”.

O diretor do Deinter-1 disse ainda que o trabalho da polícia deve receber o reforço de cerca de 480 policiais civis em 2014. “O governador abriu 2.800 vagas para a policial civil e pelo menos 20% dessas vagas serão destinadas para nossa região. Receberemos delegados, investigadores, profissionais em todas as carreiras da polícia civil. Temos bastante gente aposentando e uma certa demanda em algumas funções, mas com certeza será suprida”.

Caixas eletrônicos
Um dos crimes mais registrados durante esse ano foi o de explosão a caixas eletrônicos. Um levantamento feito com base em matérias do G1 aponta que pelo menos 51 caixas foram explodidos na região durante este ano.

Com casos registrados com frequência, o diretor do Deinter-1 disse que a polícia está investigando os crimes, mas cobrou ações dos bancos proprietários dos caixas eletrônicos. “Tem tanta coisa que pode ser colocada para segurança. Põe alarme, dispositivo que pica o dinheiro, que mancha, dá um jeito e impede o cara de fazer. A gente está atrás das quadrilhas, mas percebe que não há intenção de melhorar por parte das vítimas”.

Por meio de nota, a Febraban, organização que representa os bancos, informou que tem feito investimentos constantes na segurança dos caixas eletrônicos e vem atuando em parceria com governos, polícias e com o poder judiciário para combater a ação dos criminosos.

"Nesses assaltos e arrombamentos que usam força desproporcional, com armamentos pesados, de elevado poder de destruição, a ação de segurança permitida pela legislação aos estabelecimentos comerciais e bancos é insuficiente frente à violência empregada. Exige um conjunto de ações no âmbito da segurança pública, com as quais a Febraban e os bancos associados estão comprometidos em dar sua contribuição".

Além disso, a Febraban também informou que é preciso ter mais combate às causas das explosões a caixas eletrônicos. "Entretanto, é importante ressaltar que é necessário combater as causas desses crimes. Em primeiro lugar, impedindo que os bandidos tenham acesso fácil a explosivos, como vem acontecendo há três anos. Em segundo lugar, desbaratando as quadrilhas, o que se faz com ações de inteligência. Em terceiro lugar, dificultando o acesso dos bandidos ao produto do crime".
 

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